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Haddad não descarta novos contingenciamentos

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O mandatário do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse não descartar possíveis novos contingenciamentos de despesas ao longo do ano.

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“Em reunião me perguntaram se havia possibilidade de contingenciamento. Disse na reunião que, se as despesas aumentarem além do previsto, teria contingenciamento”, afirmou Haddad.

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“Não se pode usar reunião fechada para vender ao mercado o que não foi dito. Não há dissonância em contingenciamento em relação ao que prevê a legislação atual”, continuou.

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Enquanto conversava com jornalistas em São Paulo, nesta sexta-feira (7), Haddad falou sobre a MP (Medida Provisória) que restringe o uso de créditos do PIS/Cofins. 

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O ministro foi questionado quanto a suficiência da MP para afastar novos bloqueios, levando em conta que outras despesas crescem rápido, como a exemplo das providências.

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“Sim, pode acontecer de ter contingenciamento”, afirmou. “Você tem um marco fiscal que tem de respeitar. Se ultrapassar o limite estabelecido, vai ter que contingenciar”, afirmou.

Haddad: “medida que restringe PIS/Cofins é saneadora”

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a MP (Medida Provisória) que restringe o uso de créditos do PIS/Cofins é “saneadora”. Segundo ele, a medida “abre um processo de discussão” e irá “sentar para conversar” com o Congresso.

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“É uma medida saneadora que busca dar transparência para um gasto tributário que chegou a patamares inaceitáveis”, declarou Haddad, durante encontro com jornalistas em São Paulo, nesta sexta-feira (7).

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“Temos de controlar a despesa por um lado e recuperar a receita perdida”, isto no decorrer de dez anos, em virtude de “uma série de expedientes que foram incluídos na legislação”, disse ele.

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Haddad apontou que o governo irá construir construir com o Congresso. “Não nos colocamos em antagonismo com o Congresso. Tudo que a Fazenda conseguiu junto ao Congresso foi negociado, inclusive soluções alternativas”, indicou.

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“Não tem porque a Fazenda não considerar hipóteses que o Congresso levante […] É natural que um ou outro setor afetado faça chegar ao Congresso reclamação. Mas, de posse dos números, na minha opinião, o Congresso vai tomar a melhor decisão”, comentou o mandatário da Fazenda.

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