Dólar abre em alta em meio a tensão na China e inflação nos EUA

Às 10h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana registrou valorização de 1,17%, vendida a R$ 4,868. 

O dólar opera em alta na manhã desta segunda-feira (25). Às 10h20 (horário de Brasília), a moeda norte-americana registrou valorização de 1,17%, vendida a R$ 4,868. 

Na última sexta-feira (22) o dólar teve alta de 4%, a maior valorização em dois anos. A moeda norte-americana fechou a semana passada cotada a R$ 4,805. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em queda de 2,86% na última sexta-feira (22). 

Os mercados olham com atenção o surto de Covid-19 na China, razão pela qual as bolsas asiáticas fecharam em baixa.

Em meio a preocupações sobre um possível aumento na taxa de juros dos EUA, os investidores aguardam a publicação do PCE (Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal), medida favorita de inflação do FED, o banco central norte-americano. O indicador será publicado na próxima sexta-feira (29).

A temporada de balanços corporativos das empresas dos EUA segue nesta segunda-feira (25) com destaque para empresas de tecnologia como Meta (FBOK34) , Apple (AAPL34) , Microsoft (MSFT34) e Amazon (AMZO34).

No último domingo (24), as eleições francesas foram decididas com a reeleição do atual presidente Emmanuel Macron. Ele derrotou a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen. Macron teve 58,5% dos votos e é o primeiro presidente da França a ser reeleito em mais de vinte anos.

A guerra entre Rússia e Ucrânia continua no radar dos investidores, que esperam novas sanções econômicas contra Moscou. Na semana passada, o conflito teve uma escalada em diversas regiões como a capital ucraniana, Kiev.

No cenário nacional, o BC (Banco Central) anunciou a retomada da divulgação do Boletim Focus. A greve dos servidores está pausada até o dia 2 de maio. O indicador será disponibilizado na próxima terça-feira (26). O Focus não é publicado há três semanas em virtude da paralisação.