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Inflação argentina é "tragédia", apesar do recuo, classifica Milei

A inflação argentina está em 13,2% ante 20,6% registrada em janeiro e 25,5% em dezembro

Javier Milei
Presidente argentino Javier Milei / Foto: Divulgação

O recuo na inflação da Argentina anunciado na terça-feira (12), apesar de indicar uma desaceleração, ainda apresenta uma “tragédia” para o país, anunciou o presidente Javier Milei na manhã desta quarta-feira (13), em entrevista na rádio Mitre.

A inflação argentina está em 13,2%, ante 20,6% registrada em janeiro e 25,5% em dezembro. O presidente atribui a alta no custo de vida aos 20 anos do kirchnerismo no país.

Milei autoriza facilitação na importação de itens da cesta básica

Em meio a um cenário de pressões econômicas, Milei autorizou, na terça-feira (12), a ficilitação na importaçao de itens da cesta básica.

Segundo o presidente argentino, a importação foi aberta porque os formadores de preço, agentes que têm uma posição mais concentrada, precificaram seus produtos com a hipótese de um dólar mais alto, perto de 2.500 pesos. O câmbio paralelo (o “dólar blue”), porém, se acomodou próximo de 1.00 pesos.

“Vamos abrir o mercado para que a concorrência possa entrar e acelerar o processo de desinflação”, disse Milei na entrevista.

Inflação: Argentina reduz taxa de juros de 100% para 80%

O Banco Central da Argentina reduziu, na segunda-feira (12), a taxa de juros do país de 100% para 80%. A decisão inesperada indica uma expectativa de desaceleração da inflação mensal.

Segundo a autoridade monetária da Argentina, a reconstrução constante de reservas foi um dos fatores que permitiu o corte na taxa de juros.

A medida também ocorre quando o país está tentando trocar até 55 trilhões de pesos (US$ 65 bilhões) de notas do Tesouro vencendo este ano por aquelas que vencem entre 2025 e 2028.