Educação financeira

Deflação, o que é? Causas, riscos e conceito

Apesar de ser o termo contrário à inflação, o fenômeno pode ser perigoso e estagnar a economia de um país

A deflação é um fenômeno contrário ao da inflação, o termo significa a queda de preços dos produtos. Pode parecer ótimo para nosso bolso, mas essa movimentação em excesso pode alastrar ainda mais uma crise econômica no país. 

O que causa a deflação?

A principal causa da deflação é o excesso de oferta de produtos em comparação com a demanda,  a velha “lei da oferta e procura”. Isto é, quando existem mais pessoas querendo comprar do que produtos disponíveis, temos um aumento dos preços, o que caracteriza a inflação.

Em contrapartida, quando existem mais produtos sendo vendidos, do que pessoas querendo comprar, a consequência é a queda dos preços. 

Um exemplo, suponhamos que houve uma alta na produção de batatas. Entretanto, as pessoas não estão muito interessadas em comprar este produto. Sendo assim, para estimular o consumo, os preços baixam, causando deflação.

Deflação x Desinflação

Algo muito comum de ser confundido são os termos deflação e desinflação. Apesar de ambos significarem a queda de preços de bens e serviços, eles retratam o recuo de forma diferente.

A desinflação é o processo que ocorre de duas formas: 1) Onde a inflação ocorre em ritmo mais lento do que o esperado. Cenário onde os preços dos bens e serviços ainda sobem, porém, de uma maneira gradual. 2) A diminuição da inflação ocorre de forma gradual.

Enquanto a deflação, como já foi dito, é a queda generalizada dos preços de bens e serviços. Uma das principais causas é o excesso de oferta frente à demanda, o que causa a diminuição dos preços para estimular o consumo. 

Por que a deflação prolongada é ruim?

A deflação prolongada costuma ser um ponto negativo, porque geralmente é um indício de que a economia está estagnada: as pessoas não conseguem comprar os produtos, e os comerciantes precisam constantemente baixar os preços. Nesse cenário, o fator mais preocupante seja mesmo a falta de consumo.

Isso porque ela parece adquirir quase um ‘nível irreversível’ a partir do momento em que as pessoas seguem adiando seus gastos, ou seja, deixando de comprar, por terem se acostumado com os preços caindo a todo momento.

Com as empresas não vendendo, não fabricam mais produtos, o dinheiro não circula e, assim, a economia geral se retrai.

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