Os títulos públicos americanos, ou treasuries, emitidos pelo governo dos Estados Unidos, ou ou treasuries, como são conhecidos no país, são classificados como títulos livres de risco.
Como o dólar é a principal moeda do mundo, sempre que os investidores estão em busca de segurança a procura por treasuries aumenta, fazendo com o que a tendência é que o preço dos papéis suba e as taxas caiam.
Na contramão, quando a economia global está em crescimento, os investidores começam a buscar retornos maiores e passam a aceitar correr riscos maiores em investimentos, o que tende a fazer a procura pelos treasuries cair, provocando uma diminuição de preço e aumento de taxas.
Como base de comparação, enquanto um título prefixado com vencimento de 10 anos paga em torno de 1% ao ano nos EUA, no Brasil o rendimento gira em torno de 7,5% ao ano (considerando o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031), conforme o Convex Research.
Entretanto, o maior atrativo dos treasuries é a segurança em relação ao risco de crédito já que o país norte-americano é considerado um bom devedor.
Para investir, atualmente, existem corretoras que possibilitam o acesso ao mercado dos EUA de maneira descomplicada, possibilitando investimento inclusive nos ETFs (Exchange Traded Funds) de renda fixa.
Confira os tipos de treasuries:
T-Bills
São títulos prefixados de curto prazo (inferior a 1 ano) e que não pagam juros intermediários.
T-Notes
Estes títulos possuem cupons intermediários semestrais. Os prazos de vencimentos variam entre 1 e 10 anos.
T-Bonds
São títulos que remuneram o investidor com cupons intermediários semestrais e têm prazo de vencimento mínimo de 10 anos e máximo de 30 anos.
TIPS (Treasury Inflation Protected Securities)
Este tipo de título garante retorno acima da inflação, pagando uma taxa prefixada mais a variação do CPI (Consumer Price Index).