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Braskem (BRKM5): BTG (BPAC11) corta recomendação de compra

O BTG estipulou um preço-alvo de R$ 26,00 para a Braskem

As ações da Braskem (BRKM5) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para neutra pelo BTG Pactual (BPAC11). Além disso, o banco brasileiro estipulou um preço-alvo de R$ 26,00 para a companhia petroquímica.

Em relatório, o BTG escreveu que, após um início de ano otimista, o crescimento da demanda tem ficado abaixo das expectativas, porém tem sido compensado pelo aumento da oferta, garantindo força no abastecimento do mercado.

No entanto, segundo projeções da casa, o segundo semestre da Braskem pode ser ainda mais fraco em relação ao primeiro. De acordo com os analistas do banco, a empresa petroquímica deve enfrentar “ventos contrários significativos no curto prazo”.

Com isso, as estimativas de Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foram cortadas para 2023 e 2024 em 59% e 38%, respectivamente.

“Acreditamos que estar posicionado no início da cadeia de suprimentos ou investir em pares mais baratos oferece uma relação risco-retorno mais atraente do que investir na BRKM neste momento”, afirmou o BTG.

Braskem (BRKM5): BTG cita riscos da venda pela Novonor

A Braskem foi colocada à venda pela controlada Novonor em agosto de 2020. Em 2023, três ofertas não vinculativas ocorreram, mas ainda não há visibilidade de acordo final ocorrer no curto prazo.

Na visão do BTG, a questão relacionada às três principais ofertas para compra da companhia é o impacto para acionistas minoritários.

“Acreditamos que a BRKM acabará sendo vendida. Mas a incerteza está em saber se os acionistas minoritários se beneficiarão dos direitos de acompanhamento. Dentre as três ofertas apresentadas este ano, a proposta da Unipar parece a mais favorável aos acionistas minoritários”, pontuou.

Braskem (BRKM5): XP (XPBR31) reitera recomendação neutra

As ações da Braskem (BRKM5) receberam recomendação neutra da XP Investimentos (XPBR31). Em relatórios, os analistas da casa escreveram que paira um sentimento de incerteza em relação à possível venda da fatia da Novonor (antiga Odebrecht) na petroquímica.

Na avaliação da XP, contar com notícias positivas para a Braskem na área de fusões e aquisições “parece perigoso”, já que a saga da venda do controle acionário da Novonor dura mais de cinco anos.

Além disso, mesmo que ocorra uma transação, a avaliação da instituição financeira é que isso não necessariamente beneficiará os acionistas minoritários da Braskem.

Segundo a XP, além da incerteza da venda da fatia da Novonor, o desastre geológico ocorrido em Alagoas após exploração da Braskem na região é outro fator negativo, já que pode trazer mais prejuízos à companhia.