Mercado

Usiminas (USIM5): JP Morgan aumenta participação acionária

Algumas sociedades sob controle do banco adquiriram 1.930.891 de suas ações preferenciais, em 22 de fevereiro

O banco norte-americano, JP Morgan, decidiu elevar sua participação nas ações da Usiminas (USIM5). Sendo assim, no momento, a instituição detém 5,40% da siderurgica. Conforme informado pela Usiminas (USIM5), na segunda-feira (26), anteriormente, em 22 de fevereiro, algumas sociedades sob controle do banco adquiriram 1.930.891 de suas ações preferenciais.

O aumento de participação na empresa tem o intuito exclusivo, de acordo com o Estadão, de investimento e proteção de riscos financeiros assumidos em operações comemoradas com clientes. Dessa forma, o banco não pretende modificar a composição do controle ou da estrutura adminsitrativa da empresa. 

Segundo comunicado da Usiminas ao mercado, o movimento do JP Morgan não leva prejuízo ao rexercicio regular de direito de voto pelos investidores referidos.

Usiminas (USIM5): Goldman eleva preço-alvo e recomenda “compra”

O Goldman Sachs aumentou sua sugestão para Usiminas (USIM5), cujos papéis tiveram alta de 11% no acumulado do ano, de neutra para compra, à medida que os investidores ganham confiança no aumento da produção do alto-forno recentemente reformado e na consequente redução nos custos. O banco também revisou para cima o preço-alvo, passando de R$ 8 para R$ 14, representando um potencial de crescimento de 38% em relação ao último fechamento.

Entretanto, segundo o banco, as discussões com investidores sugerem que a extensão dessa melhoria é incerta e difícil de prever, resultando em baixa convicção do consenso no momento.

Nos últimos anos, os custos de transformação de aço da Usiminas (USIM5) aumentaram consideravelmente e ultrapassaram os de empresas comparáveis (um aumento de US$ 150/tonelada [t] na diferença de custo em relação à média dos concorrentes entre 2017-22 e um aumento de US$ 500/t em relação à CSN nos últimos 12 meses até o 3T23), conforme os cálculos do Goldman.

A instituição financeira atribui essa discrepância ao alto-forno envelhecido da Usiminas, que já operava abaixo de sua capacidade e tinha um consumo de matéria-prima mais elevado (sendo muito ineficiente).