Renda fixa

Tesouro Selic foi o mais procurado em março, com R$ 2,17 bi em vendas

As vendas do Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais somaram R$ 304,5 milhões durante o mês.

Foto: Freepik
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O título público mais demandado em março de 2024 pelos investidores foi o Tesouro Selic, indexado a juros. As vendas totalizaram R$ 2,17 bilhões, correspondendo a 61,5% das operações do mês. As informações foram divulgadas pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (30).

Os papéis indexados à inflação — geralmente as principais escolhas dos analistas de renda fixa — ficaram em segundo lugar, respondendo por 29,9% das vendas e acumulando o montante de R$ 1,06 bilhão. Nesta categoria estão os títulos Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado, entre outros.

As taxas dos títulos públicos atrelados à inflação voltaram a ser atrativas em um cenário onde houve uma recente precificação dos riscos internos de manutenção dos altos juros por um tempo mais prolongado e elevação do risco fiscal.

Os vencimentos intermediários (2028 e 2023) chamaram a atenção dos investidores devido ao crescimento da inflação implícita, conforme antecipado pelo relatório da XP.

Tesouro Prefixado ficou em 3º lugar na escolha dos investidores

O documento divulgado pelo Tesouro Nacional também apontou que os títulos prefixados foram a opção de investimento que ficou em terceiro lugar. As vendas do Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais somaram R$ 304,5 milhões, correspondendo a 8,6% do total de investimentos em títulos no mês.

Durante todo o período, foram realizadas 550.172 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, acumulando o montante de R$ 3,53 bilhões. Segundo o “InfoMoney”, os resgates somaram R$ 2,87 bilhões, gerando uma emissão líquida de R$ 657,6 milhões.

As aplicações de até R$ 1 mil respondem por 58,8% das negociações de investimento. Contudo, o valor médio das operações foi de R$ 6.417,17.

Em março, o estoque do Tesouro Direto ficou em R$ 133,3 bilhões, equivalente a um aumento de 1,4% em comparação com o mês anterior — quando somou R$ 131,4 bilhões. Os títulos de inflação seguem sendo os mais representativos do estoque, chegando a acumular R$ 64,7 bilhões, ou seja, 48,5% do total.