Reunião

Petrobras (PETR4): pagamento de dividendos não foi pauta do conselho

A companhia negou rumores sobre tomada de decisão e informou que “fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”

Petrobras (PETR4)
Foto: reprodução/Tânia Rêgo

Através de comunicado divulgado na sexta-feira (5), a Petrobras (PETR4) informou que a distribuição dos dividendos extraordinários não foi pauta da reunião do conselho de administração da companhia.

A Petrobras informou ainda que “fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”.

Conforme divulgado pela estatal em 7 de março, o conselho de administração da Petrobras propôs à assembleia geral ordinária (AGO), prevista para o dia 25 de abril, que o valor de R$ 43,9 bilhões referente ao lucro remanescente do exercício de 2023 fosse destinado para a reserva de remuneração do capital.

Petrobras (PETR4) descarta rumores sobre o pagamento de dividendos

A Petrobras (PETR4) reiterou que não há decisão quanto à distribuição dos dividendos extraordinários, ao contrário do que foi noticiado na quinta-feira (4). Os rumores em questão afirmavam que ministros do governo Lula firmaram acordo para a distribuição de 100% dos proventos.

A Petrobras ratificou o fato relevante do dia 07 de março, quando informou que a destinação do valor de R$ 43,9 bilhões, referente ao lucro remanescente da estatal, à reserva de remuneração do capital.

A aprovação da decisão, incluindo o pagamento de dividendos, compete à Assembleia Geral de Acionistas, que ocorrerá no dia 25 de abril.

Companhia nega ‘batida de martelo’ sobre saída de Prates

A Petrobras (PETR4) declarou que desconhece qualquer decisão sobre a saída de Jean Paul Prates do cargo de presidente da companhia.

O enunciado da empresa acontece em meio a especulações sobre a substituição de Prates por Aloizio Mercadante (PT), presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Mercadante, por sua vez, disse a pessoas próximas que quer permanecer na presidência do banco, mas afirmou que a palavra final será do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em meio à crescente de ataques que vem recebendo de integrantes do governo e a piora na relação com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Prates pediu uma reunião com Lula (PT) para definidir o seu futuro na empresa. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.