O IRB (IRBR3), maior empresa de resseguros do Brasil, divulgou, na noite desta quinta-feira (21), um prejuízo de R$ 273,1 milhões nas operações de maio deste ano, revertendo lucro de R$ 7,5 milhões no mesmo mês de 2021.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, o IRB registra prejuízo líquido de R$ 285,3 milhões, frente a um lucro líquido de R$ 9,4 milhões no mesmo período do ano passado.
O prêmio emitido totalizou R$ 564,2 milhões em maio de 2022, um recuo de 3,7% em relação a maio de 2021, composto pelo aumento do prêmio no Brasil de 8,4%, para R$420,6 milhões, e pela redução do prêmio no exterior de 27,4%, para R$143,6 milhões.
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Já nos cinco primeiros meses deste ano, o prêmio emitido atingiu o montante de R$ 3,122 bilhões, com queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2021.
No Brasil houve crescimento de 11,2%, atingindo R$ 1,9994 bilhão, enquanto no exterior houve redução de 25,4% em relação ao mesmo período de 2021, com R$ 1,1226 bilhão.
Despesa sinistro é impactada pelo agro
A despesa de sinistro do IRB foi de R$ 631,3 milhões em maio deste ano, com índice de sinistralidade de 131,3%, principalmente impactada pelo segmento Agro. Assim, ficou 73,2% superior à despesa de maio de 2021, de R$ 364,4 milhões, que representou então sinistralidade de 73,2%.
A despesa com sinistro soma 2,0423 bilhões nos primeiros cinco meses de 2022, um aumento de 7,9% quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com o InfoMoney, o Credit Suisse aponta aos investidores que o apertado índice de solvência regulatória de 105% no 1T22, somado ao prejuízo líquido de R$ 366 milhões observado nos dois meses reportados no 2T22, pode indicar que o IRB precisará de um aumento de capital.
Leia também: IRB (IRBR3): ex-CFO é processado por mentir sobre investimento de Warren Buffett
O banco reitera classificação underperform para o IRB, e preço-alvo de R$ 3,35 frente a cotação de quinta (21) de R$ 2,18, ainda um potencial de alta de 54% frente o fechamento da véspera.
