Abertura de mercado

Ibovespa abre sem direção com tensões no Oriente Médio; dólar avança

Investidores repercutem escalada das tensões no Oriente Médio, varejo nos EUA e meta fiscal no Brasil

Ibovespa opera
Ibovespa / Foto: Pixabay

Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, iniciou o pregão desta segunda-feira (15) sem direção definida, influenciado pelas tensões no Oriente Médio, que estão adicionando uma nova dose de volatilidade aos mercados globais. No último sábado (13), o Irã conduziu um ataque sem precedentes contra Israel.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma queda de 0,17%, aos 125.728 pontos.

Neste mesmo horário o dólar comercial percorria no sentido contrário, acumulando fortes altas, e avançava 0,85%, cotado a R$ 5,16.

Ibovespa é movimentado pela Meta Fiscal

Após o episódio de escalada nas tensões no Oriente Médio durante o fim de semana, os mercados iniciam o dia com uma tentativa de recuperação, ainda que moderada.

A segunda-feira (15) também é marcada pela divulgação de dados econômicos importantes dos EUA e pelo anúncio da meta fiscal para 2025 no Brasil.

Na agenda desta semana, merecem destaque os índices de atividade econômica dos EUA e da China, juntamente com os relatórios de resultados financeiros de empresas americanas e o Livro Bege do Federal Reserve.

Em Brasília, as atenções se voltarão para o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), de 2025. A divulgação, que ocorrerá na segunda-feira, traz as prioridades e metas para o governo no ano que vem.

Além disso, a reunião do Conselho da Petrobras (PETR3; PETR4), que pode decidir sobre dividendos, deve concentrar as atenções na sexta-feira (19).

EUA

Os índices futuros dos EUA estão registrando ganhos, ao passo que os investidores analisam o ataque de mísseis e drones do Irã contra Israel e o aumento da volatilidade no mercado de ações.

Cotação dos índices futuros:

Dow Jones Futuro: +0,76%

S&P 500 Futuro: +0,75%

Nasdaq Futuro: +0,82%

Bolsas asiáticas

Nos mercados da Ásia e do Pacífico, a maioria dos índices encerrou em baixa devido às preocupações com a situação no Oriente Médio após os ataques iranianos contra Israel no fim de semana.

Para esta noite, estão aguardados os dados do Produto Interno Bruto (PIB) chinês do primeiro trimestre, bem como os números da indústria e do varejo referentes a março, que são cruciais para a segunda maior economia do mundo.

Shanghai SE (China), +1,26%

Nikkei (Japão): -0,74%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,72%

Kospi (Coreia do Sul): -0,42%

ASX 200 (Austrália): -0,46%

Bolsas europeias

Enquanto isso, as bolsas europeias estão operando com ganhos na maioria das bolsas, apesar do aumento das tensões geopolíticas após o ataque de drones e mísseis do Irã a Israel no sábado.

Em relação às empresas, as ações da Temenos, uma empresa de software bancário, registraram um aumento de 18% nas primeiras negociações. Isso ocorreu após a empresa afirmar que uma investigação independente considerou as alegações feitas pelo investidor Hindenburg Research como “imprecisas e enganosas”.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,01%

DAX (Alemanha): +1,50%

CAC 40 (França): +1,22%

FTSE MIB (Itália): +1,45%

STOXX 600: +0,81%

Radar corporativo que movimenta o Ibovespa

Light (LIGT3) comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (15), que chegou a um acordo com os debenturistas da Light Sesa para reestruturar o endividamento financeiro durante o processo de recuperação judicial em andamento na Justiça do Rio de Janeiro.

Três nomes participarão da eleição à vaga do representante dos acionistas preferencialistas no conselho de administração da Petrobras (PETR4) em AGO (Assembleia Geral Ordinária) marcada para 25 de abril.

Banco Central (BC) determinou a liquidação extrajudicial da Disbrave Administradora de Consórcios, sediada em Brasília. Na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (15), o presidente do BCRoberto Campos Neto, determinou a liquidação extrajudicial da Disbrave Administradora de Consórcios.