Acomapanhamento do mercado

Ibovespa opera com oscilação junto com exterior; dólar dispara

A última vez que o marcador esteve perto desta performance foi em dezembro de 2023

Ibovespa
Ibovespa recua com tensões no radar (Foto: Freepik)

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3 segue com a mesma volatilidade do início do pregão desta segunda-feira (15), com o mercado repercutindo a tensão no Oriente Médio. A sessão é a primeira após o ataque iraniano para as terras israelense, que aconteceu na noite do último sábado (13). 

Por volta das 13h26 (horário de Brasília) o marcador apresentava recuos de 0,02%, aos 125.921 pontos. 

Ao longo da manhã o índice variou entre positivo e negativo, até chegar no patamar dos 125 mil pontos. A última vez que o marcador esteve perto da performance foi em dezembro de 2023.

O dólar comercial vái na contramão do marcador e avança 1,34%, cotado a R$ 5,18.

Ibovespa também é tensionado por meta fiscal

Para além do conflito internacional, o Ibovespa também segue uma tensão ocasionada pelo cenário da política econômica nacional. 

O mercado assimila a possibilidade do governo de mudar uma das metas definidas no texto do marco fiscal, aprovado há cerca de 7 meses. 

A lei estabelecia um superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) nas contas públicas em 2025. A equipe econômica irá sugerir um resultado no “zero a zero”, com possibilidade de um déficit de 0,25% do PIB no próximo ano.

Ações de Vale e Petrobras puxam o índice para o positivo, mas notícias sobre uma possível mudança na meta fiscal para 2025 jogam contra os negócios nesta segunda. 

Investidores ainda operam em compasso de cautela, com olhos atentos ao conflito entre Irã e Israel, que ganhou novos contornos no fim de semana

EUA

Os mercados internacionais esboçam reação após o mau humor da semana passada, quando as tensões geopolíticas e o processo de reprecificação dos juros americanos afetaram a demanda por ativos de risco.

Passados os temores geopolíticos mais intensos, o petróleo até se ajusta em queda e as bolsas sobem. 

O mercado que mais chama atenção, porém, é o de Treasuries, diante da disparada das taxas, após a surpresa altista relevante das vendas no varejo de março, em um novo sinal de reaceleração da atividade econômica nos EUA, o que leva o mercado a postergar a chance de início de corte de juros.

Cotação dos índices dos EUA:

Dow Jones: +0,01%

S&P 500: -0,19%

Nasdaq: -0,47%