Iguatemi (IGTI11): BlackRock reduz participação

A BlackRock comunicou ao mercado nesta terça-feira (12), que a Iguatemi (IGTI11) passou por mudança acionária.

No comunicado, a gestora informou que, na qualidade de administrador de investimentos, alienou ações preferenciais e ordinárias emitidas pela companhia, em 4 de setembro, em nome de alguns de seus clientes.

Desse modo, o montante representa quase 5% das ações preferenciais e 1,4% do total de ações ordinárias emitidas pela Iguatemi. A BlackRock ainda divulgou ao mercado que a participação agregada integra 960 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais.

Com a mudança acionária da rede de shopping centers, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de: 21.799.274 ações preferenciais, representativas de aproximadamente 4,958% do total de ações preferenciais; 10.889.637 ações ordinárias, representativas de aproximadamente 1,386% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia. E por fim, 960 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representativos de aproximadamente 0,0002% do total de ações preferenciais.

Iguatemi (IGTI11) supera prejuízo no 2T23

A Iguatemi (IGTI11) apresentou um lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 133,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 195,5 milhões, representando um aumento de 17,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O Ebitda ajustado, por sua vez, alcançou R$ 209,0 milhões, apresentando um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segundo trimestre deste ano, a receita líquida do Iguatemi totalizou R$ 302,6 milhões, apresentando um crescimento de 19,3% em comparação com o mesmo período de 2022. O resultado foi impulsionado pelo crescimento das receitas provenientes da locação de espaços aos lojistas e de estacionamentos.

Dentro dessa receita, a arrecadação proveniente do aluguel mínimo dos lojistas alcançou R$ 202,2 milhões, registrando um avanço de 14%. Enquanto isso, a receita proveniente dos estacionamentos atingiu R$ 50,8 milhões, representando um aumento de 16,5%.

o fluxo de caixa operacional (FFO) ajustado da rede de shopping centers Iguatemi (IGTI11) atingiu R$ 128,9 milhões, apresentando um crescimento de 53,2%. A margem FFO ajustado foi de 41,9%. Vale ressaltar que o resultado ajustado exclui o efeito de linearização dos aluguéis.

Quanto ao resultado financeiro líquido, foi registrado um valor negativo de R$ 49,6 milhões no período, o que representa uma redução de 85% em relação às perdas financeiras do mesmo trimestre de 2022. Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia estava em R$ 1,254 bilhão, representando uma redução de 34,3% na comparação com dezembro de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, alcançou 1,79 vez em junho de 2023, refletindo uma queda de 1,11 ponto percentual em relação a dezembro de 2022.