Reversão dos lucros

Braskem (BRKM5) tem prejuízo líquido de R$ 1,39 bi no 1TRI24

Considerando o prejuízo líquido atribuível aos acionistas, o resultado do período foi de R$ 1,345 bilhão

Braskem (BRKM5) / Divulgalção
Braskem (BRKM5) / Divulgalção

No primeiro trimestre de 2024, a Braskem (BRKM5) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,39 bilhão, em comparação com as perdas de R$ 242 milhões no mesmo período de 2023.

O resultado representa uma melhora em relação ao trimestre anterior, quando o prejuízo foi de R$ 1,751 bilhão, conforme divulgado no balanço trimestral da empresa.

Considerando o prejuízo líquido atribuível aos acionistas, o resultado do período foi de R$ 1,345 bilhão, revertendo o lucro de R$ 184 milhões do primeiro trimestre de 2023.

Entretanto, o prejuízo registrado no início de 2024 da Braskem (BRKM5) é 15% menor do que as perdas de R$ 1,575 bilhão do quarto trimestre do ano anterior.

O Ebitda recorrente alcançou R$ 1,140 bilhão no período, representando um aumento de 7% em relação ao ano anterior e um avanço de 9% em comparação com o trimestre anterior.

A Braskem atribui esse crescimento sequencial do Ebitda ao aumento nos spreads de polietileno (PE), polipropileno (PP) e principais produtos químicos no mercado internacional.

Quanto à receita líquida, ela totalizou R$ 17,920 bilhões, registrando uma queda de 8% em relação ao ano anterior, mas um aumento de 7% em comparação com o trimestre anterior.

Braskem (BRKM5): grupo Adnoc desiste de negociação com Novonor

Braskem (BRKM5) anunciou, nesta segunda-feira (6), que a estatal de petróleo de Abu Dhabi, Adnoc, voltou atrás nas negociações com a Novonor (ex-Odebrecht) para adquirir participação da empresa na petroquímica brasileira.

“Fomos informados pela Adnoc que não têm interesse em dar continuidade ao processo de análise e negociações com a Novonor sobre a potencial transação”, afirmou a Novonor em comunicado publicado pela Braskem em fato relevante ao mercado.

Após o anúncio, as ações da petroquímica desabaram. Por volta das 11h (horário de Brasília), os papéis da companhia recuavam 14,53%, cotados a R$ 19,70.