Moura Dubeux (MDNE3) comunica renúncia de diretor financeiro

Marcello Winik Dubeux deixa os cargos de Diretor Financeiro e de Diretor de Relações com Investidores da Moura Dubeux

A Moura Dubeux (MDNE3) emitiu um fato relevante no início da noite desta quarta-feira (14) comunicando aos acionistas e ao mercado a renúncia de Marcello Winik Dubeux aos cargos de Diretor Financeiro e de Diretor de Relações com Investidores da companhia. A empresa foi informada da decisão de Marcelo na terça-feira (13).

Segundo o comunicado, o executivo – que ocupava o cargo desde 27 de março de 2020 – optou pela renúncia por livre iniciativa e ocorreu por motivos familiares. A renúncia produzirá efeitos a partir de 31 de julho de 2023.

Para o seu lugar, o Conselho de Administração aprovou, também na terça, os nomes de Diego Freire Wanderley para exercer a função de Diretor Financeiro da Companhia e de Diogo de Barral Araújo para exercer a função de Diretor de Relações com Investidores da Companhia, ambas com efeitos a partir de 1 de agosto de 2023. 

Wanderley é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco e possui MBA em Finanças pelo IBMEC e em Controladoria pela Universidade Estácio de Sá. Iniciou sua carreira na Companhia em 2014 tendo atuado na área financeira até 2020, quando assumiu cargos de gerência nas áreas de Controladoria e Planejamento. 

Já Diogo de Barral Araújo é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pernambuco e possui MBA em Gestão de Projetos pela UniFBV Wyden. Ele iniciou sua carreira na Companhia em 2006 tendo atuado na área de Engenharia da Companhia até a abertura de capital em 2020, quando assumiu a gerência de Relações com Investidores. 

As ações da contrutora fecharam com alta de 5,01% e cotadas a R$ 8,60 no pregão do Ibovespa desta quarta-feira (14).

Moura Dubeux: lucro líquido cai 28,7% no 4T22

A Moura Dubeux apresentou ao mercado em março o seu resultado no quarto trimestre de 2022. A construtora reportou lucro líquido de R$ 10,202 milhões nos últimos três meses do ano passado, o que representou uma queda de 28,7% na comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado de 2022, o lucro foi de R$ 105,057 milhões, alta de 23,7%, na mesma base de comparação.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e a amortizações) ajustado foi de R$ 19,151 milhões no quarto trimestre, queda de 6,3% em relação a um ano antes. A receita líquida somou R$ 207,324 milhões no período, alta de 45,3%.

O valor geral de vendas (VGV) líquido do trimestre foi de R$ 560,680 milhões, alta de 208,4% em relação ao quarto trimestre de 2021.

A venda sobre oferta (VSO), percentual de imóveis comercializados em relação ao total disponível, foi de 14,7% no quarto trimestre e de 47,9% no acumulado de 12 meses.  O VSO do trimestre sofreu uma queda de 12,5 pontos percentuais em relação ao 4T21 e o acumulado recuou 10,6 pontos percentuais.

A empresa justifica que houve uma maior concentração de lançamentos no final do trimestre, o equivalente a 80% do VGV líquido. Além disse, os lançamentos sob regime de incorporação cresceram 136% em 2022 em relação ao ano anterior e, segundo a companhia, esse é um modelo que possui curva de comercialização mais lenta que o condomínio.