Corrupção

Petrobras (PETR4): empresa suíça é culpada por esquema de corrupção

A empresa lucrou aproximadamente US$ 61 milhões com o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras (PETR4).

Petrobras
Petrobras / Foto: Divulgação

A empresa suíça Trafigura se declarou culpada pelas acusações referentes a um esquema de corrupção com autoridades brasileiras e a Petrobras (PETR4), que durou mais de 10 anos. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Doj (Departamento de Justiça dos EUA).

O processo alega que a empresa suíça subornou integrantes do governo brasileiro entre 2003 e 2014 para assegurar o fechamento de contratos com a Petrobras (PETR4). Para encerrar a investigação do departamento norte-americano, a companhia fechou um acordo de US$ 126 milhões.

“A declaração de culpa de hoje ressalta que, quando as empresas pagam subornos e prejudicam o Estado de direito, enfrentarão sanções significativas”, declarou Nicole Argentieri, chefe da divisão Criminal do Doj, de acordo com o “Estadão”.

A acusação aponta que a Trafigura teria lucrado aproximadamente US$ 61 milhões com o esquema de corrupção.

Haddad: Lula atua como acionista controlador da Petrobras (PETR4)

Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda, afirmou, em entrevista realizada na quarta-feira (27), que o presidente Lula (PT) atua como controlador para a Petrobras (PETR4), quando se trata das decisões sobre política de preços e investimentos. 

“Sendo uma empresa estratégica, ele [Lula] vai atuar com o controlador para a Petrobras e isso está mais em transformação ecológica”, declarou Haddad à CNN Brasil.

Para o ministro, as petroleiras podem ser indutoras da transformação ecológica, pois elas têm caixa para promover o desenvolvimento nessa direção. A Petrobras tem feito parcerias na tecnologia de produção de baterias e na tecnologia de produção de energia eólica, segundo ele.

“Eu vou tentar estimular os investimentos inclusivos em pesquisas de desenvolvimento, voltadas para a tecnologia e o verde. Não me parece que serve uma intervenção”, concluiu o político.

Haddad não vê incertezas quanto ao corte de juros

Quanto ao movimento do BC (Banco Central) com a redução da Selic (taxa básica de juros), que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) indicou cautela nos futuros cortes, Haddad disse não ver muita incerteza, em um horizonte de curto prazo.

“Podemos ter boas notícias a partir do meio do ano e isso pode impulsionar um patamar de crescimento sustentável mais robusto. A economia brasileira vai crescer neste ano a partir das nossas projeções”, afirmou.