Artigo de colecionador

BC vende moeda comemorativa oitenta vezes mais cara

A moeda em comemoração à Constituição e destinada a colecionadores, apesar de representar R$ 5, é vendida por R$ 400

Moeda
Moeda em homenagem à primeira Constituição / Foto: Divulgação

O BC (Banco Central), junto à Câmara dos Deputados, lançou uma moeda em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, destinada a colecionadores. Apesar de representar o valor de R$ 5, a moeda é vendida por R$ 400.

O lançamento também faz parte das comemorações pelos 200 anos da Câmara dos Deputados, que se completarão em 2026.

O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), coordenador da comissão especial curadora encarregada das comemorações dos 200 anos da Câmara, destacou a importância da Constituição de 1824 para a soberania brasileira e para conquistar direitos importante como a liberdade de expressão.

“É dela que nasce o Poder Legislativo. Esta é a importância: o Poder Legislativo como o poder do povo. São 200 anos que a Constituição brasileira cria essa representação da sociedade”, afirma Andrada.

O diretor administrativo do BC, Rodrigo Alves Teixeira, disse que a moeda marca uma data histórica.

“O Banco Central tem, entre suas responsabilidades, emitir moedas comemorativas de fatos importantes do país, para que se torne perene e para homenagear, ao mesmo tempo, as duas câmaras do Poder Legislativo e a Constituição que lhe deu origem”, afirmou Teixeira.

Campos Neto nega rumores sobre saída do BC

Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central) disse ser “fake news” o rumor sobre um possível nome para suceder seu mandato na instituição. Não cabe ao BC indicar sucessor e uma sucessão suave não será promovida, com quem quer que for, segundo ele.

Campos Neto também classificou como “fake news” uma suposta pretensão de criar uma fintech em Miami-EUA quando saísse do BC. “Não sei de onde saiu isso. Eu tenho familiares em Miami, mas isso nunca passou pela minha cabeça”, declarou ele.

Ainda de acordo com o presidente da autoridade monetária, há a percepção de que o PIB potencial do Brasil subiu um pouquinho.

“Não tem nenhum estudo que correlaciona custo de intermediação financeira com crescimento do PIB potencial, mas a gente sabe que uma coisa está ligada a outra”, destacou Campos Neto, de acordo com o “Valor Investe”.