IPO é a sigla em inglês para “initial public offering” ou “oferta pública inicial”, em português. Simboliza a primeira vez que uma empresa receberá novos sócios, realizando uma oferta de ações ao mercado. Com isso, passa a ser uma companhia de capital aberto com papéis negociados no pregão da Bolsa de Valores.
O comum é que empresas mais maduras façam um IPO, pois contam com um estágio de maturidade mais estabelecido em relação aos seus negócios. Historicamente, essas são grandes operações no Brasil, chegando a atingir a casa das centenas de milhões de reais.
Por que uma empresa faz IPO’s?
Apesar do IPO ser um processo complexo e muitas vezes caro, ele envolve uma mudança de mentalidade na gestão e representa uma abertura da companhia para o mercado. Os principais pontos positivos são: acesso a capital, maior liquidez e uma imagem mais transparente perante os investidores.
O acesso a capital, por exemplo, inclui a emissão de ações, que é uma das formas disponíveis para a empresa levantar recursos. Para se tornarem acionistas de uma companhia – e, consequentemente, poderem participar dos seus resultados – os investidores precisam adquirir os papéis, entregando dinheiro em troca deles. Normalmente, os valores em conjunto financiam investimentos necessários para que a empresa evolua e prospere.
A liquidez é um dos fatores que vem junto com a abertura de capital da companhia, uma vez que pode ser realizada a venda das ações a outros investidores do mercado, transformando papéis em dinheiro no bolso.
Já a imagem diz respeito a como a empresa é vista frente ao mercado, pois a mesma precisa adequar seus processos internos e elevar tremendamente o nível de transparência sobre suas operações e resultados para se lançar na B3. Isso leva credibilidade à companhia e permite que o mercado tenha acesso detalhado ao que acontece nela.
O que acontece depois?
Após realizar sua oferta pública de ações, a empresa eleva ainda mais seu caixa e pode viabilizar projetos que visem maior lucro e mais retorno para os sócios.
Para isso, é necessário manter uma boa relação com o mercado, que se torna constante e diária. É importante também se comunicar de forma regular com investidores, analistas e mídia financeira.
O objetivo é que as empresas apresentem uma imagem positiva e administrem sua reputação perante o mercado.
A vida de uma companhia de capital aberto também inclui a familiarização com exigências de elaboração de relatórios trimestrais e anuais, seu conteúdo e seus custos.