Auxílio-desemprego: pedidos nos EUA caem para 239 mil na semana

Média móvel trimestral de solicitações atingiu 234.250 na semana, uma alta de 2.750 ante o dado revisado da semana anterior, de 231.500

Na semana encerrada em 12 de agosto, o número de solicitações de auxílio-desemprego nos EUA registrou uma redução de 11 mil, chegando a 239 mil. Esse valor representa uma queda em relação aos 250 mil da semana anterior, conforme revisão dos dados, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Departamento do Trabalho dos EUA.

Nesse sentido, o dado da semana veio levemente inferior à previsão do consenso de analistas, que estimavam 240 mil solicitações de auxílio-desemprego.

Sendo assim, a média móvel trimestral de solicitações atingiu 234.250 na semana, uma alta de 2.750 ante o dado revisado da semana anterior, de 231.500.

A taxa de desemprego segurado subiu de 1,1% para 1,2% na semana encerrada em 5 de agosto. Desse modo, o número de pedidos continuados teve aumento de 32 mil na semana de 5 de agosto, para 1, 716 milhões, ante um dado não revisado de 1,684 milhão.

Ata do Fomc

A ata do  Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve) veio a público nesta quarta-feira (16). No documento, os membros do Fomc não julgam que a economia vá entrar em uma leve recessão no final deste ano, mas reafirma que inflação dos preços ao consumidor (PCE) de 12 meses permanece elevada. 

A reunião foi realizada entre os dias 25 e 26 de julho, quando o Comitê decidiu por elevar os juros básicos da economia americana em 0,25 ponto percentual.

Segundo o texto, a previsão econômica preparada pela equipe para a reunião de julho se mostrou mais forte do que a projeção de junho. “Desde o surgimento do estresse no setor bancário em meados de março, os indicadores de gastos e atividade real ficaram mais fortes do que o previsto. Como resultado, a equipe não mais julgou que a economia entraria em uma leve recessão no final do ano”, diz a Ata

Segundo o documento, durante o período entre as duas últimas reuniões, os participantes do mercado interpretaram as divulgações de dados econômicos domésticos como indicando resiliência contínua da atividade econômica e algum alívio das pressões inflacionárias. E viram as comunicações de política monetária como apontando para uma política um pouco mais restritiva do que o esperado.

“A trajetória implícita do mercado para a taxa dos fundos federais aumentou modestamente, e os rendimentos nominais do Tesouro aumentaram um pouco em vencimentos mais curtos. Enquanto isso, os preços gerais das ações aumentaram e os spreads dos títulos corporativos com grau de investimento e especulativo diminuíram moderadamente”, diz a Ata.