Ibovespa: 3 empresas saíram da bolsa nos últimos meses

Em junho eram 444 empresas listadas, contra 449 do mesmo período do ano passado

Nos últimos meses três empresas deixaram de ser listadas no Ibovespa. De acordo com dados da B3 obtidos pelo site Money Times, em junho eram 444 empresas listadas, contra 449 do mesmo período do ano passado.

Na última sexta-feira (21), a JHSF (JHSF3) cancelou o registro de companhia aberta da JHSF Malls, o braço de shoppings da companhia. Segundo a empresa, não haverá uma oferta pública de aquisição de ações. Com a operação, a JHSF Malls voltará para a construtora.

Em 13 de junho, a EDP (ENBR3) informou que o conselho de administração aprovou o OPA (oferta pública de ações) para o seu fechamento de capital. A empresa também anunciou a saída do Novo Mercado e a conversão de categoria A para B.

Na última quarta (19), a EDP disse que a sua controladora, a EDP Portugal, elevou a sua participação para 91,20%, passando a deter 530 milhões de papéis.

As aquisições foram realizadas em decorrência da obrigação da ofertante de estender a possibilidade de venda àqueles que não aderiram ao leilão da OPA durante o período de três meses seguintes ao leilão.

Com mais de 60 anos de história, a rede de laboratórios Instituto Hermes Pardini foi comprada em 2022 pelo concorrente Fleury (FLRY3). As ações da empresa deixaram de ser negociadas na Bolsa no fim de abril deste ano, quando a fusão foi concluída.

Ibovespa fecha em alta e ultrapassa 120 mil pontos; dólar cai

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a sexta-feira (21) em alta de 1,81%, aos 120.216 pontos. Já o dólar caiu 0,47%, cotado a R$ 4,78.

Com recesso no Congresso e sem indicadores relevantes, o cenário local registrou mais um dia de agenda vazia. Por conta disso, os investidores permanecem de olho nas perspectivas da agenda econômica brasileira, que deve ter todas as atenções no Senado Federal, que irá discutir a reforma tributária a partir de agosto.

No exterior, as agências de rating Moody’s e a S&P Global enviaram alertas severos sobre a maior empresa imobiliária comercial da China, Dalian Wanda Group, na última quinta-feira (20), elevando a preocupação de que o país possa estar prestes a sofrer sua maior inadimplência desde o caso da Evergrande.

No setor petrolífero, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram 2,05% e 1,96%, respectivamente. PRIO (PRIO3) avançou 2,60%.

Entre as mineradoras e siderúrgicas, a Vale (VALE3) valorizou 0,91%. Já a Gerdau (GGBR4) recuou 0,87%. A Usiminas (USIM5), por sua vez, subiu 0,14%.

No setor bancário, o Itaú (ITUB4) avançou 1,61%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) valorizou 1,04%. Já o Bradesco (BBDC4) subiu 3,15%, e o Santander (SANB11) avançou 2,40%.

Entre as varejistas, o Magazine Luiza (MGLU3) subiu 4,14%. Seguindo o Magalu, as ações da Lojas Americanas (AMER3) avançaram 1,80%. Já a Via Varejo (VIIA3) disparou 6,32%.

A Azul (AZUL4) liderou os ganhos do Ibovespa, avançando 8,82%. Logo atrás, a Gol (GOLL4) e a Via Varejo (VIIA3) registraram altas de 7,36% e 6,32%, respectivamente.

Já na ponta negativa, a Gerdau (GGBR4) liderou as perdas, caindo 0,87%. Em seguida, surgem Metalúrgica Gerdau (GOAU4) e EDP Brasil (ENBR3), com perdas de 0,85% e 0,21%.

O Ibovespa seguiu os principais índices europeus, que subiram nesta sexta-feira. O índice DAX, de Frankfurt, recuou 0,17%, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,42%. Já o CAC 40, de Paris, valorizou 0,65%. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram 0,01% e 0,05%, respectivamente. Já o índice Nasdaq recuou 0,22%.