Indenizações

Petrobras (PETR4) recebe quase R$ 9 bi com Lava Jato

“Não somos alvo da investigação Lava Jato e somos formalmente reconhecidos, pelas autoridades brasileiras, como vítimas", disse a Petrobras.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Petrobras (PETR4) já recebeu aproximadamente R$ 9 bilhões em indenizações após ter prejuízos decorrentes da Operação Lava Jato. A investigação passou a ter a petroleira como foco em 2014, quando um amplo esquema de corrupção foi descoberto.

“Não somos alvo da investigação Lava Jato e somos formalmente reconhecidos pelas autoridades brasileiras como vítimas do esquema de pagamentos indevidos”, disse a Petrobras (PETR4) em relatório 20-F de 2023. As informações são do “Money Times”.

A estatal destacou que seguirá com medidas legais contra indivíduos e companhias que gerem prejuízos financeiros e de imagem para a organização. Além disso, a petroleira ressalta que os possíveis desdobramentos da operação poderão afetar e “desviar os esforços da administração das atividades ordinárias”.

No total, as indenizações pagas desde o início da Operação Lava Jato até 31 de dezembro de 2023 somaram US$ 1,727 bilhão (equivalente a R$ 9 bilhões). Desse montante, US$ 235 milhões foram restituídos em 2021, US$ 96 milhões em 2022 e US$ 109 milhões em 2023.

O relatório divulgado pela Petrobras destacou que em conexão com qualquer investigação ou processo decorrente da Lava Jato pode fazer a companhia pagar multas e ter obrigações referentes a outros tipos de condenações monetárias.

Petrobras (PETR4) pode se beneficiar com alta do dólar

Nas informações do relatório, a Petrobras (PETR4) afirmou que pode se beneficiar com o crescimento do dólar.

O documento aponta que grande parte das receitas de exportação da Petrobras (PETR4) são em moeda norte-americana.

“A desvalorização do real geralmente favorece os nossos resultados, pois o impacto positivo nas receitas é superior ao impacto negativo nos custos operacionais, que são na sua maioria denominados em reais”, informa o documento.

Nesta terça-feira (16), o dólar chegou à sua máxima em um ano. Por volta das 11h38 (horário de Brasília), a moeda registrava alta de 1,87%, cotada a R$ 5,2802. O crescimento veio acompanhado de preocupações dos investidores em relação aos conflitos entre Israel e Irã.