Estratégias da Swift para manter sua liderança nos pagamentos transfronteiriços

Foto: unsplash
Foto: unsplash

No cenário atual, marcado pela queda do financiamento para fintechs e startups em geral, devido às taxas de juros extremamente baixas e um novo foco na eficiência, discernir entre os gigantes dos serviços financeiros incumbentes tornou-se uma tarefa complexa. Isso é especialmente evidente no setor de transferências internacionais de dinheiro, onde o Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais) desempenha um papel crucial.

O Swift tem respondido a esses desafios buscando resolver deficiências em suas transações, aumentando sua eficiência e transparência, além de atrair fintechs de alto desempenho para sua rede. Esses esforços têm mantido o Swift na vanguarda dos pagamentos transfronteiriços e podem até mesmo fortalecer sua posição nos próximos anos.

Uma das iniciativas mais notáveis do Swift foi o lançamento do Swift GPI, comparado a um serviço de rastreamento de encomendas da Amazon, que tem demonstrado resultados significativos na aceleração das transações. Além disso, o Swift também tem buscado parcerias estratégicas com empresas como a Wise do Reino Unido e a Fiserv dos EUA, visando aprimorar ainda mais sua infraestrutura e conectividade global.

Por meio dessas colaborações, o Swift está posicionado para enfrentar os desafios futuros, incluindo o avanço das tecnologias Web3 e o surgimento das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs). Embora haja incertezas sobre o potencial dessas tecnologias em relação aos pagamentos tradicionais, o Swift está monitorando de perto os avanços nesse campo e se preparando para garantir sua relevância em um mundo financeiro em constante evolução.

O Switft também tornou a Fiserv parceira da plataforma, em movimento que permitirá aprimorar o suporte para o Swift GPI e fornecer melhor conectividade de API para pagamentos transfronteiriços, proporcionando amplitude da rede do Swift e a forte confiança que ela desfruta na comunidade financeira global com a presença global de tecnologia da Fiserv.

Além disso, utilizando indiretamente o sistema Swift, outras fintechs buscam soluções não apenas na liquidação, mas também na experiência das operações de câmbio,como é o caso do transferbank, que atua para  entregar mais autonomia, controle, transparência e economia nas empresas e pessoas físicas brasileiras

Olhando para a frente, há expectativa que o Swift acelere seu envolvimento na área emergente dos pagamentos Web3 e das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), mesmo que ainda seja incerto se as transações baseadas em blockchain oferecem benefícios suficientes sobre os pagamentos tradicionais para justificar os investimentos adicionais em infraestrutura.