Israel x Irã

Petrobras (PETR4): governo aguarda eco da guerra para ajustar gasolina

Estatal deve aguardar a reposta de Israel e observar o preço do petróleo no exterior

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A reação da Petrobras (PETR4) ao aumento da tensão mercadológica, devido à intensificação dos conflitos no Oriente Médio, não deve ser imediata, conforme avalia o governo Lula, de acordo com apuração de Valdo Cruz, do G1.

A Petrobras deve aguardar por uma respostas de Israel aos ataques do Irã, e como isso deve ocorrer. Em paralelo, deve esperar também por uma pora real no mercado, e avaliar se o aumento no preço do barril de petróleo será permanente. 

O movimento vai testar a Nova Estratégia Comercial da Petrobras, que tem a “virtude de não transferir volatilidade para o consumidor imediatamente”, segundo o veículo de notícias.

Petrobras (PETR4): três nomes disputam assento dos preferencialistas

Três nomes participarão da eleição à vaga do representante dos acionistas preferencialistas no conselho de administração da Petrobras (PETR4) em AGO (Assembleia Geral Ordinária) marcada para 25 de abril.

O contabilista Jerônimo Antunes, o engenheiro mecatrônico Aristóteles Nogueira e o administrador de empresas Thales Kroth entram na disputa como conselheiros independentes e vão disputar uma eleição pelas ações PNs da Petrobras, em separado do controlador.

Quem for eleito sucederá o economista Marcelo Mesquita, que não pode concorrer por ter exercido três mandatos consecutivos no colegiado.

A eleição pelas PNs se dará de forma separada da disputa que envolve os candidatos indicados pela União. Neste caso, o governo propôs a recondução dos conselheiros Pietro Mendes (está suspenso da presidência do conselho por liminar judicial), Jean Paul Prates (presidente), Bruno Moretti, Renato Galuppo e Vitor Saback.

Outros nomes da disputa

Também incluem a lista Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Benjamin Alves Rabello Filho e Ivanyra Maura de Medeiros Correia, em um total de oito nomes.

Os postulantes da União vão disputar vagas com os minoritários José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino, indicados pelas ações ordinárias da Petrobras. Esses minoritários vão concorrer diretamente com os candidatos da União na modalidade de voto múltiplo.

Esse sistema tende a beneficiar os minoritários pois é possível concentrar votos em determinados nomes. Assim, a União pode acabar elegendo seis dos oito indicados.

Haverá ainda uma segunda eleição em separado do controlador, esta pelas ações ordinárias. Neste caso, há até agora um único candidato, o advogado Francisco Petros.